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3 DIAS DEPOIS

E ao 3º dia nasceu este blogue, para bem da minha sanidade mental!

Receitas, sítios para visitar e onde comer, dicas e what´s on my mind!

  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 18 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura


Nos últimos dias o calor tem sido insuportável, até para mim, que adoro o Verão! As idas à praia são uma excelente opção, sobretudo à semana. Ao fim de semana, no entanto, ou se opta por praias não vigiadas e mais "selvagens" ou os relaxantes banhos de mar e de sol não compensam a ansiedade causada pelo estacionamento e pelo distanciamento social.


Há sempre a opção de fugir do litoral e rumar ao interior e, ainda que o calor possa parecer mais sufocante, as muitas zonas verdes e ribeirinhas e as excelentes opções de locais para pernoitar com piscina são um grande atrativo.


Há alguns anos fomos até à zona de Arouca (ainda antes da existência dos Passadiços do Paiva, que não conheço) e "perdemo-nos" por entre paisagens magníficas, em locais onde quase não se via ninguém!

Assentámos arraiais na freguesia de Alvarenga (já vos digo onde) e não planeámos grande coisa para além disso. De manhã saíamos de carro, com alguns pontos de interesse em mente, mas foram muitas as vezes em mudamos de percurso para ver um miradouro ou uma praia fluvial com que nos deparávamos à passagem!



Aconselho-vos a apreciar as paisagens e a visitar o Miradouro de São Pedro Velho, a Cascata da Frecha da Mizarela (a maior queda de água de Portugal), as aldeias onde o xisto e a ardósia são predominantes como Paradinha ou Canelas, a aldeia desabitada de Drave e o Centro de Interpretação das pedras Parideiras (se não sabem o que são, vão achar muito fora do vulgar). Para se refrescarem, sugiro as praias fluviais da Espiunca ou do Areinho. No centro de Arouca não podem perder o Mosteiro de Arouca. Pelo caminho há paisagens lindíssimas e diversos miradouros e parques eólicos onde podem sentir o vento das pás gigantes a rodar bem perto.


Apesar de não os termos visitado (penso que ainda não existiam) aconselho vivamente o Radar Meteorológico de Arouca (a grande altitude) e a Panorâmica do Detrelo da Malhada, um miradouro do outro mundo!


Para se organizarem, a página do Geopark tem imensas informações úteis! http://aroucageopark.pt/pt/



Como já disse, ficámos instalados em Alvarenga, na Quinta da Vila, um local tranquilo, com quartos na zona dos lagares e na zona da piscina, todos independentes e com entrada direta do exterior. No final dos nossos dias de passeio, nada sabia tão bem como relaxar dentro de água e apreciar a paisagem. O pequeno-almoço é fantástico e o atendimento excecional. E não deixem de pedir ao Sr. Alfredo conselhos sobre o que visitar e onde comer! Podem ver as imagens do local em: http://www.quintadavila.pt/



Como não podia deixar de ser, esta foi também uma viagem gastronómica! Alvarenga é conhecida por ser a terra dos bifes, literalmente! Não podem de lá sair sem provar um bife gigante num dos muitos restaurantes que se dedicam aos mesmos! Nós fomos à Casa dos Bifes Silva, um local tradicional onde fomos muito bem atendidos. No final de jantar, é fundamental fazerem uma caminhada para desgastar a refeição!


No centro da vila de Arouca também comemos lindamente, num local chamado Parlamento. Em zona de carne arouquesa, aconselho a vitela assada com arroz de feijão. Garanto que mesmo quem, como eu, não é especialmente adepto da tradicional vitela assada se vai surpreender!


No entanto, o sítio mais espetacular onde almoçamos quer pela comida, quer pela paisagem a perder de vista, foi o restaurante Casa no Campo, na encosta da Serra da Freita. Para não variar, optámos pela carne (comemos uma posta tenra e saborosa)!


Não podem sair de Arouca sem os famosos doces conventuais, com destaque para o conhecidíssimo Pão de Ló de que recebe o nome da vila!


Já perceberam que, mesmo não escrevendo receitas, a comida é sempre uma parte importante da nossa vida! Aproveitem as férias ou os fins de semana e vão conhecer mais um pouco de Portugal e provar as nossas iguarias! Esta é uma zona lindíssima e que não vive apenas dos seus famosos passadiços!






  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 7 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de jul. de 2020



Há muitos anos que não ia a Coimbra e, no Verão passado, quando surgiu a oportunidade de lá passar um dia, não hesitei. Fiquei encantada com a cidade e com o facto de ter tanta história ao virar de cada esquina. O maior desafio, no entanto, foram as ruas íngremes e o pouco tempo para visitar tanta coisa, mas também para isso houve solução!


Já não chegámos a Coimbra muito cedo devido a compromissos familiares e optámos por ir diretamente ao Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, na margem oposta do Mondego e com uma vista incrível para a cidade. O ingresso de entrada no mosteiro vale muito a pena pois os claustros são lindíssimos e é também uma emoção ver o local onde está o corpo intacto da Rainha Santa Isabel.



Atravessámos então o "basófias" (acho giríssimo este nome que os locais dão ao Mondego) e almoçámos na zona alta da cidade para, depois, começarmos a aventura à descoberta dos principais pontos de interesse. Depressa o calor e as subidas acentuadas, aliados ao facto de termos apenas essa tarde para visitar tanta coisa, nos começaram a desanimar. Mas, por vezes há coincidências engraçadas! Perto de nós parou um Tuk-Tuk e decidimos perguntar qual o caminho mais próximo para a Biblioteca Joanina (que eu queria muito visitar). Não só o simpático motorista nos indicou o caminho como se ofereceu para nos dar boleia até lá, pois era para onde se dirigia.



Ao chegarmos à Universidade, a fila para a Bilheteira era bastante grande (aconselho-vos a tirarem os bilhetes online) e percebemos, já com o bilhete na mão, que teríamos que esperar cerca de três horas até podermos entrar na Biblioteca. Decidimos ligar ao Sr. Armando (o simpático motorista do "Tuk a Day" que há pouco nos tinha dado boleia) e optámos por combinar com ele a visita à cidade para rentabilizar o tempo.


Enquanto aguardávamos a sua disponibilidade, visitámos a zona principal da Universidade com destaque para a Porta Férrea, a sala dos Capelos e a Prisão Académica.



Depois, bem, depois instalamo-nos confortavelmente no Tuk-Tuk e passeámos pela cidade com a enorme vantagem de ter connosco o Sr. Armando que, com a sua simpatia, não só nos contou todos os factos históricos da cidade, como nos levou aos principais monumentos e nos fez rir com as curiosidades e episódios caricatos associados a alguns locais.

Na nossa visita passámos, entre outros, pela Sé Velha, pela Igreja de Santa Cruz (onde estão os restos mortais dos primeiros reis de Portugal), pelo Arco de Almedina, pelo Aqueduto de São Sebastião, pelo Jardim Botânico, pelo Jardim da Sereia e pelo Convento de Santa Clara-a-Nova. Nunca tinha feito optado por conhecer uma cidade de Tuk-Tuk mas foi uma excelente opção pois permitiu-nos ver imensas coisas num curto espaço de tempo.



No final da visita à cidade voltamos à Universidade para ver a Biblioteca Joanina. Percebemos por que razão está no top das bibliotecas mais bonitas do mundo! A sua imponência, antiguidade e valor do espólio e do mobiliário tornam-na única! Os morcegos que lá vivem para proteger os livros, comendo as traças durante a noite, tornam-na ainda mais mítica e especial.


Tínhamos previsto ir jantar ao Zé Manel dos Ossos, um restaurante super típico da cidade mas, infelizmente, estava fechado para férias. Acabámos por nos sentar na esplanada do Il Tartufo e não nos arrependemos! A comida estava magnífica e o atendimento foi ótimo! Tanto a pizza como a massa eram excelentes e, num fim de dia quente, o local tornou-se muito aprazível.



Terminámos a noite no Café Santa Cruz, mesmo ao lado da igreja com o mesmo nome, e que tem a particularidade de ter as suas casas de banho onde antes eram os confessionários do edifício vizinho! Provámos um "Crúzio", uma especialidade da casa, e ficamos absolutamente rendidos! Se passarem lá perto, experimentem!


Para dormir, recomendo vivamente o local onde ficámos, perto do Jardim da Sereia. Chama-se AQ 188 Guest House e é lindíssimo, estando instalado num edifício antigo recuperado com imenso gosto e funcionalidade. Tínhamos reservado online e foi-nos dado o código da casa e do quarto para entrarmos, o que se torna muito prático. O quarto e a casa de banho primam pela excelente limpeza e decoração, bem como pelo sossego. Não sendo localizada em pleno centro (ainda que seja perto) o estacionamento na zona é fácil (se bem que pago).


O que nos faltou nesta mini visita? Mais tempo para explorar a cidade, para passear à beira rio, para ir à Quinta das Lágrimas e jantar no Zé dos Ossos! Aconselho uma estadia mínima de dois dias e, se tiverem crianças, não se esqueçam do Portugal dos Pequenitos!


Deixo-vos os links dos locais de que vos falei para o caso de terem curiosidade em saber mais sobre os mesmos!





  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 5 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura


O calor que hoje se faz sentir e o lindíssimo fim do dia de ontem lembraram-me uma ida a Marvão. Foi, talvez, o local onde assisti ao mais magnífico pôr do sol de que me lembro!


Mas comecemos pelo princípio! Há três anos decidimos dar uma volta pelo Alentejo interior em pleno mês de Agosto. Juro que nunca tive tanto calor na minha vida, nem quando andei pelo deserto do Sahara!

Depois de termos estado em Portalegre (a cerca de 30 minutos) e em Castelo de Vide (a cerca de 20 minutos) decidimos jantar e dormir na zona de Marvão, onde o calor abrandou um pouco.



Apesar de estarmos em Agosto (ou talvez por isso), quando chegamos a Marvão não se via quase ninguém. Foi possível aproveitar o final do dia e passear pelas ruelas de empedrado, ir ao Castelo (zona exterior) e ver o pôr do sol numa tranquilidade absoluta, a cerca de 850 metros de altitude, quase à mesma altura a que voavam águias e outras aves!

É um local de uma beleza singela e que aconselho vivamente. A vista é de tirar a respiração e, quando estamos no sopé, a visão do grande maciço de rocha com o Castelo no alto é impressionante e percebe-se por que foi tão difícil de conquistar.



Antes de subirmos o monte decidimos jantar no Mil-Homens, que fica na aldeia da Portagem, no sopé do Marvão. Existe desde 1967 e foi-nos aconselhado por várias pessoas tendo sido, sem sombra de dúvidas, uma excelente escolha! Chegámos muito cedo e fomos super bem recebidos! Na entrada, vários homens bebiam cerveja ao balcão e, de imediato, nos perguntaram se também queríamos beber algo fresco.

A ementa é tipicamente Alentejana e bastante variada, com destaque para a famosa sopa de sarapatel, a alhada de cação e a galinha tostada em azeite. No Mil-Homens comi a melhor sopa de tomate com ovo escalfado da minha vida! Ainda agora, que escrevo sobre o assunto, fico a salivar só de me lembrar! De sobremesa, nada melhor do que uma serradura! Se estiverem por perto, aconselho-vos vivamente a experimentarem este local! https://www.facebook.com/Restaurante-Mil-Homens-355681634617321/


Para dormir nesta zona, pela diferença e beleza da recuperação, aconselho o Train Spot Guest House, uma antiga estação de comboios convertida em alojamento! Há quartos com WC privado, quartos com WC comum e apartamentos. Fica na antiga estação de Beirã, a cerca de 8km de Marvão.

Podem saber mais em http://trainspot.pt/


E, já sabem, com as férias à porta passeiem por Portugal e não se esqueçam do interior pois é lindíssimo!



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