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3 DIAS DEPOIS

E ao 3º dia nasceu este blogue, para bem da minha sanidade mental!

Receitas, sítios para visitar e onde comer, dicas e what´s on my mind!

  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 29 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Para terminar as férias, resolvemos sair de carro, com destino a Paredes de Coura. Daí para a frente, como de costume, andamos todo o dia sem destino, em busca de paisagens e miradouros interessantes pelo meio da serra. Terminámos, já depois de o sol se pôr, em Valença. O destino final, confesso, não foi totalmente isento de objetivo pois a fome começava a apertar e, de imediato, pensámos na Casa di Mamma, apesar de ser em sentido contrário ao nosso percurso de regresso a casa!

Gosto de tudo nesta Trattoria do pizzaiolo Jorge Fernandes, sobejamente conhecido pelas suas participações em competições nacionais e internacionais, onde alcança sempre excelentes resultados.


Comecemos pelas primeiras impressões: o espaço é amplo, agradável, com um requinte despretensioso e uma decoração lindíssima, pontuada por pormenores como as madeiras claras e os mármores. O atendimento é extremamente eficiente e a simpatia é uma constante. O serviço é bastante rápido e sem falhas. Ah! E podem achar estranho mas, em qualquer restaurante, para mim, as casas de banho dizem muito do espaço e até nisso a Casa di Mamma tem nota máxima!



Agora que vos deixei o plano geral, falemos da comida que é, certamente, o que mais vos interessa! Assim que começo a ler a ementa, fico logo com um enorme problema para resolver: decidir, decidir, decidir! A minha vontade é comer de tudo! Ao ver a composição dos antipastos, das saladas, dos risottos, das pastas, das pizzas, tudo me estimula as papilas gustativas!

Enquanto comíamos um pão rústico que fomos molhando em azeite, acabámos por optar por uma calzone frita (nunca tal tinha visto) e uma pasta, com uma bruscheta de entrada. A calzone era divinal - a massa fina, crocante, sem ponta de gordura, o recheio generoso, pleno de sabor e com o ovo no ponto certo! A pasta era igualmente ótima, com um molho aveludado e rico. Tudo tem uma elevada qualidade, desde os ingredientes, à forma como são preparados e apresentados e os resultados estão à vista.


Depois...bem...depois vêm as sobremesas! Exibidas em pequenos frascos, os olhos comem imediatamente os cheesecakes, o tiramisú e o bolo de bolacha (este último é o meu favorito). Algumas são pequenas bombas calóricas mas, como diz o ditado "perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe"!



Pormenores...Para mim, os pormenores são muito importantes e devem ser valorizados e dou-vos o exemplo de apenas dois: quando se pede uma limonada (caseira) perguntam-nos se queremos que seja feita com água natural ou fresca; por falar em água, podem sempre pedir uma garrafa de água purificada e evitar o desperdício!


Já perceberam, não é? Se eu já fui mais vezes a Valença nos últimos tempos do que em muitos anos, acho que vocês também devem ponderar visitar esta bela cidade! Se decidirem seguir o meu conselho para almoçar ou jantar, marquem antes pois a fama da Casa di Mamma já ultrapassou fronteiras e a sala está constantemente cheia, muitas vezes com os nuestros hermanos.


Nota: algumas das fotos que partilho devem os seus créditos à Casa di Mamma e constam do seu facebook que vos aconselho a visitar!





  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 23 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura


O Cais Palafítico da Carrasqueira fica a escassos quilómetros de Alcácer do Sal, na zona da Comporta, e é um local muito especial e de fácil acesso.

A Comporta é extremamente concorrida pelas suas praias e a Carrasqueira pelos seus inúmeros restaurantes típicos, onde se come o delicioso Choco Frito e o Arroz de Lingueirão (no próximo post prometo que vos dou uma ou duas dicas de locais onde podem provar estas iguarias). No entanto, o Cais Palafítico não é um local apinhado de gente, o que o torna ainda mais aprazível.



Como nos refere a página do Município de Alcácer do sal, o cais é uma "obra-prima da arquitetura popular, erigida nas décadas de 50 e 60, única na Europa e está construído em estacas de madeira irregular, aparentemente frágeis, que servem de embarcadouro aos barcos de pesca que ali acostam. (...) continuando, ainda, a cumprir a missão para que foi construído: permitir o acesso dos pescadores aos barcos, mesmo durante a baixa-mar."

É habitual vermos os pescadores na preparação das redes e das suas embarcações, numa azáfama, completamente abstraídos dos olhares dos turistas que deambulam pelas passagens precárias. E, com sorte, podemos mesmo adquirir amêijoas ou até ostras no local.

O cais é um local singular, de uma beleza e tranquilidade imensas, quer com a maré baixa, quer com a maré cheia. Já lá fui mais do que uma vez mas quero muito voltar um dia ao pôr do sol!

E sim, estejam atentos porque o que vêem m na foto é real: a Carrasqueira é o único local de Portugal (e talvez do mundo) onde os microondas existem na parede exterior da casa!



  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 2 de ago. de 2020
  • 4 min de leitura


Quando era miúda passava parte das minhas férias entre Lisboa e a zona do Cadaval.

Se Lisboa era, para mim, totalmente diferente da minha cidade, com idas ao Zoo e imensas coisas diferentes para fazer, era na pequena localidade próxima do Cadaval, perdida por entre pomares, que mais gostava de estar!


As ruas, ainda sem iluminação pública, prolongavam as nossas noites de Verão com os primos e tios. As dormidas naquela a que chamávamos a "casa pequenina", num beco sem saída próximo da igreja, aconteciam tardíssimo por força das brincadeiras, conversas e risadas sem fim!

Em Agosto apanhava-se a pêra rocha e o pêssego para levar à coperativa e todos ajudavam, pois não havia a a mão de obra que agora vem do estrangeiro para estas tarefas. A fruta que não cumpria os critérios da cooperativa era transformada em conserva pela minha tia e pelas irmãs e era fantástico ver os pêssegos tornarem-se mais laranjas e serem colocados em grandes frascos de vidro para se irem comendo ao longo do ano.

Ao fim de semana íamos à praia e lembro-me de apanharmos polvos na Foz do Arelho com os cestos de rede do supermercado do meu tio!

No início de setembro não perdíamos as festas de Alguber e a animação era garantida! A banda filarmónica tocava e toda a gente dançava (algo que, no norte, não acontece muito). Essas noites eram ainda mais longas e divertidas!

Aquilo de que mais gostava, no entanto, era de ver o céu escuro e o brilho muito intenso das estrelas que, sendo iguais às da minha cidade, ganhavam uma dimensão muito mais imponente. Anos mais tarde pude observar, nessa zona, o voo noturno de milhares de pirilampos, naquele que ainda hoje considero um dos espetáculos mais memoráveis a que assisti!



No Verão passado decidi, passados muitos anos, voltar à zona do Cadaval, e passear pelos locais de que me lembro com tanto carinho e saudade. Foi uma viagem ao passado cheia de coisas boas!


E por falar em coisas boas... Como não poderia deixar de ser, tenho uma recomendação de um "Sítio"para almoçar ou jantar! Fica, como se costuma dizer, "no meio de nenhures" e, por isso, é ainda mais surpreendente! Falo-vos do Restaurante Mãe d'Água, em Sobral do Parelhão, na aldeia de Carvalhal (Bombarral). Por entre árvores de fruto e ruas silenciosas e sem trânsito, entrar no Mãe d'Água é como entrar num oásis. O espaço é totalmente inesperado e a ementa uma lufada de ar fresco que marca pelas combinações inusitadas e deliciosas!

Assim que chegámos o que primeiro saltou `a vista foi a simpatia com que fomos recebidos, simpatia essa que se prolongou ao longo do jantar com sugestões adequadas e disponibilidade e atenção constantes. A sala de refeições é ampla e muito agradável e, se ficarem sentados à janela, conseguem vislumbrar o Bacalhôa Buddha Éden ao longe. O que mais me fascinou, contudo, foram os móveis antigos que emolduram as paredes e exibem uma garrafeira majestosa (ainda não vos tinha dito, mas adora coisas antigas às quais se dá novo uso).

A ementa é excepcional e o difícil foi escolher! Aos ingredientes mais tradicionais aliam-se a fruta e os legumes transformando-os em pratos de inspiração contemporânea com sabores que se fundem e complementam divinamente. Optámos por partilhar um prato de peixe e um de carne - Filetes de Peixe espada com Molho de Laranja e um Folhado de Vitela. De sobremesa comi farófias (a minha mãe fá-las imensas vezes mas nunca lhes resisto).



No final do jantar, a tranquilidade permitiu-nos estar um pouco à conversa com os irmãos Lopes que nos falaram da história do edifício (que já foi um armazém de fruta) e nos deixaram cheios de vontade de lá voltar para provar o Arroz de Lingueirão!


Se forem para a zona Oeste, mais especificamente para as Caldas da Rainha, Bombarral e Cadaval como eu fiz, deixo-vos algumas sugestões, de locais a visitar na zona ou um pouco mais longe:


Praias e natureza - Nazaré, São Martinho do Porto, Foz do Arelho (aproveitem os passadiços para caminhar à beira mar), Baleal, Areia Branca, Berlengas, Lagoa de Óbidos e tantas mais!


Cidades, vilas e monumentos - Caldas da Rainha (não perca o Parque D. Carlos I, o Museu da Cerâmica e a Fábrica de Faianças Rafael Bordalo Pinheiro), Bombarral, Óbidos (não se esqueça de beber a tradicional ginginha). Pode ainda visitar o Mosteiro de Alcobaça, não muito distante.


Parques temáticos - Bacalhôa Buddha Éden (prepare-se para o calor se for no Verão e aproveite o comboio para ver tudo sem se cansar); Dino Parque Lourinhã (se tiver miúdos e vontade de rumar um pouco mais a Sul); Quinta do Sanguinhal (para os apreciadores de vinhos e da sua produção).


E ainda...Não perca as Salinas de Rio Maior! Para além de ver a extração de sal pode aproveitar para petiscar, ao final da tarde, nas muitas casinhas de madeira (antes armazéns de sal) transformadas em lojas ou pequenos restaurantes.


Tenho tanto mais para dizer sobre esta zona mas fica para um próximo post! Aproveite a zona oeste e conheça Portugal!


Nota: as fotos do Mãe d'Água são da página do próprio restaurante.












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