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3 DIAS DEPOIS

E ao 3º dia nasceu este blogue, para bem da minha sanidade mental!

Receitas, sítios para visitar e onde comer, dicas e what´s on my mind!

  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 10 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Um lanche fácil de fazer e deliciosos!


Lembram-se de, há dias, ter feito umas trouxas de massa filo para o jantar? Pois é, como não gastei a massa toda, tive de arranjar solução para as folhas que me sobraram e, nada melhor que um strudel de maçã!

O verdadeiro strudel de maçã (um dos doces típicos da Áustria) leva uma massa feita feita à base de manteiga derretida, farinha, água morna e sal. Como queria aproveitar a massa filo que tinha, fiz um pouco de batota e fui improvisando, não seguindo nenhuma receita específica. Apesar disso, ficou muito bom!


Ingredientes (os que usei):

- 6 maçãs médias

- Uvas passas a gosto

- Frutos secos picados (usei nozes)

- Sumo de limão

- 3 colheres de sopa de açúcar

- Canela a gosto

- Noz moscada a gosto

- Pão ralado q.b.

- Manteiga derretida para pincelar


Comecei por pensar que, a verdadeira massa do strudel, cozinha cerca de 50 minutos, o que dá perfeitamente tempo para que a maçã também cozinhe. No entanto, a massa filo cozinha muito mais rápido, o que iria deixar o recheio cru!



Assim, optei por descascar as maçãs, cortá-las aos cubos e regá-las com sumo de meio limão. Coloquei-as numa frigideira antiaderente, adicionei o açúcar, a canela, uma pitada de noz moscada e as uvas passas (na receita original as uvas passas são previamente demolhadas em rum). Deixei em lume brando até a maçã ficar cozinhada e sem muito líquido. No final adicionei nozes picadas.


Entretanto, fui sobrepondo quatro folhas de massa filo, pincelando cada uma delas com a manteiga derretida. No centro coloquei o pão ralado (ajuda a absorver o excesso de molho da maçã e a fazer com que a massa fique crocante e sequinha). Coloquei a maçã por cima do pão ralado e enrolei a tarte, primeiro pelas laterais, depois em forma de rolo (ver imagens). Pincelei com manteiga e levei ao forno pré-aquecido a 180º durante cerca de 15 minutos (até estar em dourada).



Servi quente, que é como sabe melhor, ainda que tenha sentido a falta de uma bola de gelado a acompanhar!

Prometo que, para a próxima, faço a receita original para compararmos!





  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 9 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Cheio de sabor, leve e delicioso!


Esta é uma receita que repito inúmeras vezes cá em casa. É um jantar leve e saboroso, que combina bem com uma sopa, com um arroz branco ou apenas com uma salada. Serve para aproveitar restos de peixe cozinhado ou pode ser feita com aqueles lombinhos que se compram congelados e que, por norma, não têm a potencialidade de um bom peixe fresco!


Os soufflés da minha mãe são normalmente feitos com um pouco de molho béchamel. Este, no entanto, leva um pão embebido em leite, o que torna a receita muito mais rápida e simples de concretizar. É uma receita que me foi ensinada pelo outro lado da família e que fica divinal!


Ingredientes (para 3 ou 4 pessoas):

- Restos de peixe cozinhado já desfiado ou dois lombinhos congelados previamente cozidos e desfiados

- 1 cebola média

- 1 pão embebido em leite

- 5 ou 6 ovos

- 2 colheres de sopa de mostarda

- 1 limão

- salsa picada q.b.

- azeite q.b.

- manteiga para untar


Como se faz:

Comece por untar uma caçarola (ou pirex) de forno com um pouco de manteiga e, entretanto, pré-aqueça o forno a 180º.

Parta o pão aos bocadinhos, coloque-o numa taça pequena e embeba em leite. Reserve.

Pique a cebola e faça um refogado clarinho. Adicione o peixe já desfiado e envolva para que ganhe o sabor da cebola, deixando cozinhar cerca de cinco minutos.

Retire e coloque numa taça grande. Deixe arrefecer um pouco. Separe as claras das gemas e adicione as gemas ao peixe. Acrescente a este preparado o pão, a mostarda, o sumo do limão e a salsa picada.

Por último, bata as claras em castelo e adicione-as ao peixe, envolvendo de baixo para cima, delicadamente. Verta na caçarola já untada e coloque no forno.



Se a caçarola for alta (como a minha) demora cerca de 30 minutos mas, se for baixa, poderá cozer mais rapidamente. Para verificar a cozedura, faça como com os bolos: verifique com um palito, certificando-se que o mesmo sai seco.

Sirva imediatamente pois tem tendência a baixar!



Nota: Não abra o forno antes de ver que o soufflé está dourado e minimamente cozinhado!

Pode usar esta receita e substituir o peixe por outro ingrediente (cogumelos, frango, espinafres...).






  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 8 de abr. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de abr. de 2020

O prometido é devido!

Apesar de estarmos a viver uma fase conturbada que não nos permite celebrar a Páscoa como manda a tradição, há pequenas coisas que podemos e devemos continuar a fazer para que esta quadra não passe completamente em branco.

Para além dos rituais que se prendem mais com a fé de cada um e que fazem deste, para muitos, um dos períodos mais marcantes do ano, a Páscoa é também sinónimo de doçaria e tradição gastronómica. Nas pastelarias abundam os doces brancos e amarelos, os casadinhos, as Talassas, o Bolinhol, as amêndoas de todas as cores e coberturas, as bolas de carne e muito mais! Mas, cá em casa, a preferência vai para o Pão de Ló, sobretudo quando acompanhado de um bom queijo amanteigado!


Há já alguns anos que optámos por comprar uma forma de barro e fazer o Pão de Ló em casa. É simples, não dá grande trabalho e leva muito poucos ingredientes. Como só somos dois e fazemos esta iguaria mesmo fora das épocas festivas, decidimos comprar uma forma relativamente pequena, de contrário não haveria silhueta que se aguentasse! A nossa forma tem cerca de 30 cm de diâmetro e dá um Pão de Ló de 750 gramas (ou 3/4, como dizem nas lojas onde se vendem). As formas podem ter o pino central fixo ou solto. Eu optei por uma com o pino fixo.


Quando se compra uma forma, uma vez que o barro não é vidrado, antes de ser usada pela primeira vez, deve ir a forno bem quente, vazia (uma parte a tapar a outra), durante 3 ou 4 horas. Estas formas nunca devem ser lavadas ou molhadas!


Para além das forma, são necessárias duas folhas de papel de tamanho A3. Deve ser um papel com uma gramagem maior do que o papel de fotocópia habitual mas, se estiver com muita vontade de fazer esta receita e só tiver papel de fotocópia, use mesmo esse!



Agora que está tudo explicado, vamos à receita (para este tamanho de forma).


Ingredientes:

- 4 ovos inteiros

- 8 gemas

- 250 gramas de açúcar

- 150 gramas de farinha


Como se faz:

Eu começo por ligar o forno a 220º e colocar a forma dentro do mesmo, tapada, para que fique bem quente.

De seguida, junto os ovos inteiros, as gemas e o açúcar e coloco na batedeira, na velocidade máxima, entre 25 a 30 minutos. A mistura deve ficar bem fofa e clarinha.




Depois é só adicionar a farinha, bem peneirada, e com muita calma! Para manter o "ar" da massa deve deitar pouca farinha de cada vez e envolver delicadamente, sempre de baixo para cima! Se deitar muita farinha de cada vez, como a massa está muito fofa, a farinha tende a acumular-se no fundo da taça...

Tradicionalmente, este passo é feito à mão, de mangas bem arregaçadas! Eu uso a colher de pau mas envolvo com o máximo cuidado!


Retire a forma do forno e coloque o papel, vertendo a mistura na mesma o mais rapidamente possível. Se tiver ajuda, enquanto envolve a farinha pode pedir a outra pessoa para ir colocando o papel na forma.

Depois é só tapar a forma e deixar no forno entre 25 a 30 minutos. Para ver se está no ponto abra o forno e, com uma faca, levante ligeiramente a tampa. Quando estiver pronto retire-o da forma pois, se não o fizer, o calor residual do barro vai continuar a cozê-lo!


Se gostar do Pão de Ló mais sequinho, deve baixar a temperatura do forno e dar-lhe mais tempo. O forno a 220º faz com que ganhe cor mais rapidamente sem ficar muito cozido (como eu gosto). Tem a desvantagem de, depois de arrefecer, como está menos seco, baixar um pouco (não fica tão bonito).


E é isto! Acompanhe com um bom queijo e um cálice de vinho do Porto!


As claras que sobram? Já vos dei uma receita de Bolo de Claras (no post com sugestões para o Dia do Pai) e uma receita de farófias. Podem congelá-las pois, um dia destes, explico como fazer uma Pavlova!

This 'n' that...

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