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3 DIAS DEPOIS

E ao 3º dia nasceu este blogue, para bem da minha sanidade mental!

Receitas, sítios para visitar e onde comer, dicas e what´s on my mind!

  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 9 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Não fossem os tempos diferentes que vivemos, hoje seria dia de muita gente na rua e de tradições pascais por todo o mundo!

Na minha cidade, a quinta-feira santa é dia de farricocos, dia de visitar as igrejas, dia de lava-pés e de Ultima Ceia. É um dos meus dias favoritos da quadra pascal pela intensidade da tradição e pela imagem forte que transmitem os farricocos que andam pelas ruas nas suas vestes negras, encapuçados, descalços e a fazer soar as ruidosas e imponentes matracas.


"Na sua origem pagã, os farricocos eram um grupo de mascarados que percorria as ruas, anunciando a passagem dos condenados e relatando os seus crimes. Já «cristianizados», em tempos antigos, conforme a mentalidade de então, percorriam as ruas chamando os pecadores públicos à sua reintegração na Igreja, depois de arrependidos e perdoados. Era a forma do tempo, de entender a misericórdia para com os pecadores, aos quais tinha sido aplicada a indulgência (ou «endoença»)." (in Sítio Oficial da Semana Santa)

À noite, milhares de pessoas costumam juntar-se nas ruas para a procissão do "Ecce Homo", habitualmente denomidada procissão dos "fogaréus", numa clara alusão às taças com pinhas a arder que os farricocos transportam. São momentos de silêncio e de introspeção que nos fazem parar para pensar nas nossas opções e decisões.

Mesmo para os não católicos, este é um dos muitos dias em que a cidade se transforma, em que recua no tempo, em que quase sentimos que temos um lugar em outro momento da História. Hoje, quer fiquemos por casa, quer vagueemos pela cidade deserta a caminho do trabalho, é mais um dia para reconsiderarmos, para deixarmos para trás as coisas menos boas, é dia de pensarmos em começar coisas novas, sejam elas pequenas transformações ou decisões com um peso um pouco maior. É dia de desligar e reiniciar, de começar de novo, guardando o que está para trás e que faz de nós o que somos hoje mas pensando no futuro com fé e esperança.






  • Foto do escritor: 3 dias depois
    3 dias depois
  • 3 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura


Às vezes sentimos vontade de comer coisas diferentes, requintadas, com sabores invulgares e exóticos! Ontem foi quase isso, apeteceu-me imenso uma coisa diferente e que já não comia há imenso tempo! Leva banana e pão, mas não é um daqueles pães que se fazem para salvar as bananas maduras que ninguém tira da fruteira! É muito mais simples e inusitado! Ontem foi dia de pão com banana!


Mas atenção! Não é uma receita, mas a preparação tem muito que se lhe diga! O pão é muito importante e não pode ser um qualquer pão de forma ou semelhante! Tem de ser pão fresco e tem de ser bijou! A banana não pode estar demasiado madura e tem de ser cortada a meio para caber no pão! E tem de ser comido com um guardanapo a segurar pois a banana tem uma certa tendência para se evadir! Uma trabalheira, não? Mas é delicioso!


O pão com banana recorda-me imenso a infância, certamente como a muitos de vocês! No tempo do pão com banana recheávamos o pão de maneiras muito variadas, algumas delas um pouco estranhas até! Comíamos pão com Tulicreme (o de avelã era o meu favorito), pão com manteiga, açúcar e uma bolacha Maria (sim, tudo junto) e pão com gemada de ovo! Também havia a mortadela e uma coisa chamada fiambrino! Bem, esses eram os tempos em que ninguém se preocupava com a quantidade de açúcar ou coisas processadas que ingeríamos!


E foi este o meu lanche de ontem! Podia dizer-vos que a banana tem imensos benefícios para a saúde para vos incentivar a provar, mas não! Digo-vos apenas que é mesmo bom!!!


E vocês? O que colocavam no pão quando eram miúdos?


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  • 30 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de abr. de 2020


Pode parecer um tanto estranho, estando eu em casa há tantos dias, como muitos de nós, que o Domingo ainda se sinta como um dia diferente de todos os outros. Mas sim, o meu Domingo é diferente de todos os outros dias da semana.

A rotina é a mesma interminavelmente, nenhum dia se distingue por ser diferente. A segunda é igual à terça, que é igual à quarta e a todos os outros dias! Não há um dia especial para arrumar a casa, para lavar e estender a roupa, para passar a ferro, para nada... Mesmo com tele-trabalho para fazer de casa, os dias são todos iguais! Lá fora o ruído do trânsito diminuiu, os pássaros cantam de forma mais audível, o silêncio à noite é mais pesado. Todos os dias, todas as noites. Sempre iguais. Sempre longos.

O Domingo é, no entanto, o dia mais difícil de passar. Esta semana, mesmo com uma hora a menos, foi interminavelmente longo! Não poder sair de casa ao Domingo, não poder fazer visitas de família, não poder ir ver o mar torna-se mais real e mais desgastante! Percebemos de forma mais dura o confinamento, a necessidade de estarmos isolados. Os sinos das igrejas emudeceram, não chamam para as missas e para os encontros das gentes das aldeias e das cidades. A televisão deixou de circular e mostrar em direto as festas e arraiais pelas terras do país - que, mesmos se antes achávamos "pirosas", agora nos fazem falta! Não lavamos o carro, pouco sai, nem vale a pena... As notícias repetem-se: números, mais números, mais números...

Os Domingos são difíceis, são longos... Para mim, para muitos, não para todos. Para os que têm de trabalhar fora de casa todos os dias, os Domingos (ou os dias de folga) são certamente demasiado curtos e não chegam para carregar energias para voltar à batalha!

This 'n' that...

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